terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Pelotas: doces, formigas e a praia logo ali (III)

A pesca amadora é atividade muito praticada tanto nos molhes como de resto em toda a praia. Pesca-se à beira-mar com imensa facilidade. Ao contrário das praias baianas e das nordestinas, a infra-estrutura de serviços e a amolação dos vendedores aqui é praticamente inexistente. Em compensação, torna-se necessário levar todo o equipamento que propicie algum conforto: cadeiras, barracas, água (não existe venda de cocos) e o que de comer. É comum grupos de amigos e famílias carregarem suas churrasqueiras portáteis.

No Rio Grande do Sul churrasco é a refeição mandatória de sempre. No almoço, na janta, dia sim outro também. Com o obrigatório acompanhamento da salada de maionese. Graças à abundância de rebanho, além da carne de rês a de ovelha é apreciadíssima. Todavia, almoçamos filé de linguado e anchova espalmada, que ninguém é de ferro e tratava-se de comida mais adequada para o ambiente do Cassino.

No retorno à Pelotas, o ritual único do pedágio. De Porto Alegre a Pelotas são quatro. O país paga IPVA e a CIDE, esta instituída também para o financiamento de programas de infra-estrutura de transporte, mas privatiza suas rodovias em ritmo cada vez mais acelerado. Em recente teste, de São Paulo a Foz do Iguaçu os repórteres da revista Quatro Rodas gastaram mais com pedágio do que com combustível.

Findos os passeios preliminares, o início da excursão propriamente dita. Bagé, Lavras e Caçapava do Sul seriam percorridas em uma van alugada, o que permitiria, além da comodidade óbvia, a convivência de todos em um mesmo veículo.

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