Bagé era conhecida como “A Rainha da Fronteira”. A agropecuária é o forte da sua economia, destacando-se a existência de haras de altíssimo nível para a criação de cavalos puro-sangue. Atualmente sofre uma violenta degradação ambiental, com fortíssimo processo de desertificação e racionamento de água durante boa parte do ano. O aparato urbano sofre as conseqüências. Cachorros soltos nas ruas, aliás uma constante daí em diante. O visual gaudério, das botas e bombachas, ainda é natural. O coldre das guaiacas porém vazio. Ainda bem. O pessoal é meio suscetível. Como na música do Teixeirinha: “trato todo mundo com muito respeito/ mas se alguém me pisar no pala / meu revólver fala e o bochincho está feito”.
A Avenida 7 de Setembro, em Bagé
Nossa passagem pela cidade foi rápida. As recordações do tempo de colégio ficaram prejudicadas por esta circunstância. Para reminiscências o ideal é poder andar pelas ruas despreocupadamente, visitar os locais, identificar casas e prédios, reativar a memória. Com o nosso pouco tempo o filme que passou pela cabeça resultou projetado mais rápido do que trem-bala. Depois dos problemas decorrentes do curto tempo, os problemas do evoluir do tempo: o antigo colégio virou prédio em restauração, não existe mais a vila ferroviária, onde morava Wendy, a companheirinha do Peter Pan...
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