CONTANDO TUDO, SEM ESCONDER NADA

O título desta postagem é a abertura para uma série de relatos que cobrem algumas décadas de minha trajetória pela vida, cuja leitura dependerá da paciência do eventual leitor. Que, caso se desinteresse pela leitura, poderá perder relatos picantes e revelações surpreendentes, afinal a série está recebendo incentivos do site WikiLeaks.

Em uma passagem surpreendente, por se tratar de histórias em quadrinhos, o Coelho Pernalonga faz o seguinte comentário sobre Madame Min: “e pensar que ela já foi uma criança querida, amada pelos pais”. Acabou dizendo tudo. A gente começa bem, acalentado, depois a vida vem e faz o estrago.

Pois nasci em Lavras do Sul - RS, em 1945, filho de José Raymundo Corrêa e Maria Maximiana Fagundes Corrêa. Signo de escorpião, no horóscopo ocidental, objeto de algumas maledicências; e signo de galo, no horóscopo chinês, que consta ser mal compreendido por todos os outros signos.

Mas existem abordagens mais esperançosas, todavia não tão simples. Segundo Franklin Roosevelt Silva, um dos mais renomados astrólogos de Brasília, e que vem a ser um dos meus cunhados – o que não lhe tira o brilho -, os nascidos no ano de 45 têm a cabeça do dragão em câncer. Portanto, segundo a astrologia cármica, da busca pelo autoconhecimento, são pessoas que vieram para viver o mundo em sua plenitude, empurrados por um sentido de participação, para aprender a amar e, se possível, tornarem-se nutridores, tanto no sentido literal quanto no sentido de prover necessidades do espírito. Estas pessoas possuem um sentido muito forte de família, e orientam-se por uma vida mais simples, marcadas por um sentimento mais amoroso das coisas. A vida seria, então, um acerto de contas com vidas passadas e representaria uma nova oportunidade para perder os espinhos. O que, evidentemente, não é fácil, e aponta para a circunstância de enfrentar a vida convivendo com uma enorme angústia existencial.