Emanuel Medeiros Vieira
“O tempo é a substância de que sou
feito. O tempo é um rio que me
arrebata, mas eu sou o rio; é um tigre
que me destroça, mas eu sou o tigre;
é um fogo que me consome, mas eu
sou o fogo.” (Jorge Luis Borges)
Queríamos Ser:
restou-nos o irreconhecimento.
Em que armazém ficaram os sonhos?
Entulhos da resignação.
Sempre desenraizados no caminho,
sem guarda-chuva, exilados em todas
as estações.
Nossos eixos são sempre hierárquicos.
O que fazer de todas palavras:
só os iniciados querem saber delas.
Então, partimos.
Para sempre partimos.
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