Transcrevo abaixo os depoimentos que recebi após comunicar a
morte do Dr. Darcy Closs. São de pessoas que trabalharam na CAPES, como Helio
Barros, Maria Lucia Garcia e Rogerio Córdova, e de colegas servidores, quase todos já aposentados: José Carlos, Diana, Elionora Barros e Maria Edirlene. As
fotos ilustrativas são circa 1981, quando o Diretor da CAPES era Claudio de Moura
Castro.
Tadeu, grato pela triste noticia
que eu não sabia. Nos últimos anos, sempre recluso, Darcy e eu nos vimos
pouco. A Iria levou-o ao misticismo e ao isolamento, que ambos pareciam
gostar. Chegamos a conversar sobre o assunto, sobre as dificuldades da Iria
e, na época, pude admirar a dimensão de sua generosidade. É o máximo que
posso dizer de uma mudança de vida tão radical. Desejo muito que haja sido
feliz nesses anos finais de sua auto-reclusão.
Confesso, a noticia me traz
profunda tristeza e saudade. Darcy era um homem de muitas qualidades e foi
decisivo para a recuperação da CAPES no inicio dos anos 70. Impetuoso, media
pouco os riscos desde que a causa fosse boa. Amanhã tentarei escrever mais
sobre esse amigo que parte, até para levar a noticia a outros mais que com
ele conviveram e certamente o admiravam. Boa noite. Abraço, Helio
Helio Guedes de Campos Barros
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Tadeu
Você - com certeza - se lembra dele , muito alegre, no casamento da filha do Formiga.
Eu
hoje à noitinha - sem saber bem o que fazer- resolvi ligar para Íria a
fim de trazer-lhe nosso abraço. Valeu como manifestação de solidariedade.
Muito obrigada por encaminhar -me a
mensagem e o texto de Hélio Barros. Fiquei, Hélio, muito sensibilizada com
suas colocações, que nos fazem voltar no tempo.
Abraço grande a vocês , Márcia e
Maria Dulce, Maria Lucia Garcia
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Maria Lúcia com sua filha
Letícia
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José
Carlos Vieira Baptista
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É com grande pesar que eu e a Mioko recebemos esta
triste noticia pois nós sempre admiramos muito o Dr. Darcy, pessoa que
incentivou nossa união. Que Deus tome conta da sua alma.
(...)
Estou passando uns dias aqui em Maceió mas a todo
instante me vem na mente as lembranças do Dr. Darcy Closs. Foi um gaúcho
simpático, cortês e que jamais deixava de cumprimentar a todos os
funcionários. Ao chegar ao trabalho, a primeira providência era ligar o som e
escutar musicas clássicas de bom gosto.
Admiro muito o Prof. Hélio Barros que se preocupa em homenagear o amigo que tanto fez pela Capes, aquele recém chegado do exterior, de cabelos compridos e que com pouco tempo assumiu junto do Dr Darcy a direção geral. Grande abraço!
José Carlos Vieira Baptista
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Não sabia do Dr. Darcy. Acho que a Nora também não, porque ela sempre me
manda notícias. É a vida, mas Dr. Darcy e a Silvia Bahia foram muito
importantes para mim. Um, porque me levou para BSB onde passei alguns dos
melhores anos da minha vida e Silvia porque me ensinou muitas coisas na minha
vida profissional e graças a ela fiz minha primeira viagem internacional. Vou
sempre lembrar deles com muito carinho. Abraços!
Diana Tavares Ferreira
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Diana Tavares Ferreira
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Elionora Cavalcanti de Barros
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Caro Tadeu,
Ao retornar de
férias descobri pelo site da Capes a notícia da morte do Dr. Darcy. Fiquei
pasma porque o achava ainda relativamente jovem para esse desenlace. Já há
algum tempo não o encontrava, mas sempre que vinha à Capes me procurava ou
telefonava pedindo alguma informação. Não tínhamos intimidade, mas o admirava
pelo vigor que dedicava a tudo que fazia. Sempre dava notícias de dª Iria e
dos filhos. Enquanto lia o texto do Prof. Hélio passeou na minha mente o
homem com que convivemos na reconstrução da nova Capes. Ele encontrava comigo
nos corredores e, diante do pálido II PNPG, dizia: Elionora, vamos reescrever
o II PNPG? Muito bom lembrar dele e do seu jeito simples e cativante.
Amigo, concordo
plenamente que sejam feitas pela Capes as homenagens que ele merece. Na
entrevista que dei para o livro dos 50 anos da Capes, registrei meu
reconhecimento pelo papel dele em relação à Capes. Pena que isto não foi
feito suficientemente em vida...
Grata por me manter
informada sobre os colegas/amigos da nossa época.
Abraços,
Elionora Cavalcanti
de Barros
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Caríssimo Tadeu:
Grato pela
lembrança. Muito bom o texto do Hélio. Não conheci Darcy, ou seja, não
trabalhei com ele. Reconheço, lendo o texto, que fui pessoalmente beneficiado
pelo programas que ele criou, e de várias maneiras. Curioso que tenha vivido
tão longo ostracismo. Guardarei o texto do Hélio. É um importante depoimento,
rico em elucidações da política de pós-graduação.
Recomendações
a Márcia
Saudações
portobelenses, por ora ainda incólumes na nova onda de terror.
Abraço de Rogerio
e Queta.
Rogerio Córdova e Maria Edirlene Costa
Bonita
e merecida homenagem.
Quando entrei na Capes, em 1980, para realizar estágio como aluna da UnB, o Dr Claudio era o Diretor e o Dr Hélio o seu adjunto, portanto o Dr Darcy já não estava mais lá. Vi o Dr Darcy em duas ou três ocasiões e nunca nos falamos além dos cumprimentos formais. Porém sempre tive admiração pelo seu jeito discreto, pela sua inteligência e pelo bom gosto musical, sempre propalados pelos que o conheciam e, principalmente, pelo trabalho sério que realizou na Capes. Acho que ele seria uma pessoa para quem eu tiraria o "chapéu".
Abraço,
Edirlene |
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Um comentário:
Meu avô,nunca irei de esquecer
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