Tanto se falou de amor e dor, tanta poesia foi criada, tantos corações ora palpitantes, ora dilacerados, debateram-se em um sobe-desce de emoções, tão bem identificadas nas músicas de “Românticos de Cuba, Brasil e adjacências” bem como nos textos que as entremeiam.
Em Brasília, uma platéia atenta e emocionada acompanhou o show do tenor Cassiano Barbosa. Durante a apresentação verificaram-se cenas explícitas de intensa dor de cotovelo. Na seqüência, algumas seqüelas foram constatadas, como forte dependência emocional.
Mas, quem é Cassiano Barbosa? Mineiro de Carangola, brasiliense de coração, Cassiano é um dos fundadores do Coral da UnB, Serenata de Natal, do Coro Masculino de Brasília e do Coral Brasília. Estudou canto nos EUA, nas Universidades de Cornell, Ithaca, NY e do Missouri, Columbia. Participou como solista em obras de Haydn – Salve Regina; Puccini – Gianni Schichi e Madama Butterfly; Donizetti - Lucia de Lammermoor; Verdi - La Traviata; Rossini – Barbeiro de Sevilha, entre outras. Atuou ainda, em musicais como Oklahoma, de Rodgers e Hammerstein; Sweeney Todd, de Sondheim e Wheeler; A Bela e a Fera de Menken, Ashman e Rice; Jesus Cristo Superstar e O Fantasma da Ópera, ambas de Weber. Protagonizou também os shows com os mais variados estilos musicais, todos sucessos de público e crítica: Dois Tenores contra uma Pianista, ou É Brega mas eu Gosto; Alto Astral de Natal, Os Menestréis do Rádio e Elas e Eles, além do mais recente, Românticos de Cuba, Brasil e adjacências. Teve como professores de canto Francisco Frias, Costanza Cuccaro, Maralin Niska, Karen Holvich e Marconi Araújo. Considera que sua maior glória, no entanto, é ser pai da Sofia, energética adolescente e marido de Daphne, a paciência em pessoa.
O vídeo abaixo apresenta “Por una cabeza”, de Carlos Gardel e Alfredo Le Pera. A seleção do texto de apresentação é de Célia Campos. Cassiano é acompanhado ao piano por Deyvison Miranda.
Um comentário:
Hummmm, Cassiano Barbosa... Não conhecia. Mas já tou querendo que ele se venha para o Rio Grande. Se ele inventar de largar aqui o "Por Una Cabeza" ah, daí sim, vai ser uma dor de cotovelo generalizada! Um dos tangos mais lindos de Gardel.
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