terça-feira, 30 de novembro de 2010

PLENITUDE – NÃO PERFEIÇÃO

Emanuel Medeiros Vieira

Para Cida, irmã, amiga, comadre, infinitamente amiga

“Um dos motivos mais poderosos que conduzem o homem em direção à arte e à ciência é o de escapar do cotidiano” (Albert Einstein)

A quarta-feira,
o lado-sombra,
dentro de cada um,
pão, café,
o paraíso pode ser o outro,
não só o inferno?,
o mito é o nada que é tudo,
escreve Pessoa,
um arquétipo universalmente conhecido,
eu sei, é Jung, não Freud,
inconsciente coletivo,
mas de onde vem essa apreensão?,
esse temor metafísico contemplando o mar,
ah, brisa marinha
sempre aspirei a plenitude,
não a perfeição,
sou mortal,
agonia sem nome,
na manhã bela e repetida
a apreensão continua
vontade de chorar ouvindo Cartola e a voz de Elis,
pensando na coleção de amigos mortos,
Ela te contempla ,
a Cachorra, a que te colocará de pés juntos,
novamente citações:
“Deve haver no mais pequeno poema de
Um poeta, qualquer coisa por onde se note que existiu Homero”
(Pessoa — novamente).

Voltarei sempre com as mãos vazias?
Mas estou pleno dessa finitude,
Já sem medo, reconciliado,
olhando as vidas tão “pequenas” e anônimas,
ônibus, salário pequeno, hospital cheio,
a luta de cada dia.

Resta-me a esperança de que um só leitor, um só
–se houver leitores –
daqui a mil anos, entenda o meu esforço
(acolher a linguagem no mundo quebrado).

(Salvador, novembro de 2010)

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

BÁRBARA CHRISTINA: uma trajetória de bailarina (primeira parte)

A fase de aquecimento

Meio desconfiada, com a mãe Márcia Cristina e a bailarina Ana Botafogo





No, digamos, “camarim”









BÁRBARA CHRISTINA: a apresentação (segunda parte)


Bárbara Christina participou da peça “Coppélia - 2º Ato – Amigas de Swanilda”, promoção da Academia Royal, apresentada durante os dias 20 e 21 de novembro, no Auditório do Clube do Exército, Lago Sul, Brasília. Direção e coreografia de Nívia Emmrich.











Ao final, os louros merecidos




Com os avós

terça-feira, 23 de novembro de 2010

PATO VELHO 65 ANOS: au grand complet (1 de 5)

A comemoração “oficial” dos 65 anos do “Pato Velho”, Raimundo Tadeu Corrêa, foi realizada no dia 14 de novembro, na Chácara Esperança, área rural da Fercal, região administrativa de Sobradinho II. A Fercal é mais antiga do que Brasília, data de 1956, quando começou a operar a fábrica Fertilizantes Calcário – Fercal. Para a comemoração foram convidados amigos e parentes.

Os primeiros movimentos

José Soares, Fátima e Lucas

João Evilásio, Isa Lyra e Franklyn



Com Maria José e Cecília

Izabel, Davi e Gabriela

Ivete, Cleide, Aristéa e Henriqueta

Euler e Maria Lúcia: representantes do Senador Aécio Neves, que não pôde comparecer

PATO VELHO 65 ANOS: (2 de 5)

Durante o ágape

Os olhinhos de Bárbara Christina, Lauro, Isa Lyra, Cris; Carmen, João Evilásio, Iva e Márcia Cristina

Márcia, Carlos Henrique; José Soares, Maria do Carmo, Daniel e Lucas

Márcia, Cátia Silene, Carlos Henrique, Eduardo Ramos; Daniel e Lucas

Uma concentração de elevados QIs: Rogério, Euler, Maria Lúcia, Franklyn e Leonel

PATO VELHO 65 ANOS: (3 de 5)

Quando o aniversariante falou e disse

Após a refeição, como forma de agradecer a presença dos convivas, o “Pato Velho” relembrou fatos da infância e contou, como entretenimento, uma historinha singela: mostrou como a letra de “Água Viva”, música de Raul Seixas e Paulo Coelho, tinha inspiração na poesia “Cantar da alma que se alegra em conhecer a Deus pela fé” (1578), de São João da Cruz, Doutor Místico da Igreja Católica. Explorou ainda conceitos centrais na poesia de São João da Cruz: “água viva” e “noite escura”. O conceito de “água viva” foi exemplificado com citações do Gênesis e do Apocalipse. E “noite escura” como um tema especial: um dos principais livros de São João Cruz é “Noite escura da alma”. No livro São João da Cruz diz que seria necessário passar pela noite passiva do espírito para chegar a Deus: “Esta noite escura é um influxo de Deus na alma, que a purifica de suas ignorâncias e imperfeições habituais, tanto naturais como espirituais”.

Qualquer que seja o tema, sempre se está falando sobre o sentido da vida





Junto com a Primeira Dama. Primeira Pata?

PATO VELHO 65 ANOS (4 de 5)

Os cumprimentos



As velinhas para soprar durante os parabéns foram montadas de forma singela, porém com significado simbólico. Foram colocadas seis velinhas e meia, cada uma representando uma década e a pequetitinha, naturalmente, meia década. Foram usadas duas cores, vermelho e azul, baseadas na “Divina Comedia” de Dante Alighieri. As três vermelhas representavam, grosso modo, o período em que o aniversariante, solteiro, percorria os nove círculos do Inferno. Fase da mais negra solidão. As velinhas azuis representavam o Céu (ou o Paraíso, segundo Dante), período em que sua existência tem sido compartilhada com Márcia, a esposa e norte de sua vida. O Purgatório, terceiro elemento da obra de Dante, foi expurgado, por não ser do agrado do Papa Bento XVI.













O beijo especial da netinha

PATO VELHO 65 ANOS (5 de 5)

O entorno

Uma amostra do terreno da chácara













(Fotos de Izabella Cristina Duarte Furtado)

PATO VELHO 65 ANOS: a comemoração interna corporis.

A comemoração teve lugar na sala da Ouvidoria-Geral do Ministério da Ciência e Tecnologia, em 28 de outubro, dia de São Judas Tadeu e do Servidor Público. Participaram os funcionários do setor e alguns colegas do ministério.

Vanusa: “Parabéns pra você...”

Madu: manifestação efusiva...

Junto aos acepipes

O presente da equipe, com Vanusa, Izabel, Madu e Carmen

Iniciando a parte mais substancial da comemoração

(Fotos de Izabella Cristina Duarte Furtado)

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Enquanto isto, na Fercal...

- Mãe, toda avó tem chácara?

Camila, 5 anos, que já sabe que avó é tudo de bom.